sexta-feira, 31 de outubro de 2008

26a Viagem - Minho 10_2008 - Vila Nova de Cerveira, Valença, Caminha, Vila Praia de Ancora

A voltinha por Vila Nova de Cerveira, Valença Caminha e Vila Praia de Ancora revelou-se bastante interessante. Primeiro porque deu para ir "meter" gasolina a Espanha. Depois porque entre as estradas ao lado do mar e a montanha mesmo ao lado para fazer uma perninha nas cuvas foi muito porreiro.

Bastante interessante a fortificação de Valença que no seu interior alberga a parte velha da cidade.

Em Caminha também adorei a ponte sobre o rio Minho. Não que a ponte em si tivesse algo de especial mas a qeustão de ser tão baixa e junto ao rio deu-lhe uma misticidade engraçada.


26a Viagem - Minho 10_2008 - Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima

Mais uma vez não me dei bem com o tempo. Como qualquer flor de estufa, chuva e sair à rua são duas coisas que não combinam. Assim passei um dia em casa e no outro arrisquei! Não me dei muito mal. Apenas choveu das 10 às 15h... Foi um almoço um pouco mais alargado!

O primeiro ponto de paragem foi em Ponte da Barca. Uma vila pequenina que de engraçado tem a natureza circundante e a ponte que faz a ligação entre as duas margens do rio Lima. Enfim, um local ideal para turismo rural.


Arcos de Valdevez
, aonde tive um almoço prolongado! Assim que entro no posto de Turismo e pergunto por pontos de interesse a menina diz-me que a vila tinha mais de não-sei-quantas igrejas! Nãaaaooooo! E outras coisas de interesse turístico?

Gostei imenso de entrar na Biblioteca, cujos tectos mostro nas fotos abaixo, que era pertença da família Pereira de Vilhena e que foi recentemente restaurada. Um grande bem haja para a câmara pela iniciativa porque temos que ver que não só de igrejas vive a história de Portugal.


Ponte de Lima
, uma cidade bastante interessante aonde valia a pena passar 1 dia inteiro para visitar tudo.

Como hoje estava para ser o dia dos azares, para além da chuva, desta vez foi a feira. Caramba! Assim, saí do centro da cidade e atravessei a ponte para o outro lado. Logo à direita, a capela do anjo da guarda. Depois foi dar uma volta pelos jardins temáticos e pelo festival internacional de jardins (este pagava-se entrada).

26a Viagem - Minho 10_2008 - Viana do Castelo

Em Viana do Castelo foi aonde fiquei em casa dos meus tios, primo e afilhado. Um grande Bem haja pela hospitalidade.

Curiosamente foi a cidade aonde menos tempo passei, também porque já conhecia. Como ponto de passagem obrigatório para qualquer turista que se preze fica o passeio pelas margens do rio Lima e uma subida até Santa Luzia.


26a Viagem - Minho 10_2008 - Barcelos

Tinha pensado ir um dia para Barcelos visitar a cidade. Afinal fiquei-me apenas por uma manhã! Levantei-me cedinho claro! Mas a verdade é que pensava ser uma cidade maior!

Entre ops portugueses é muito conhecida devido ao Galo de Barcelos. Há quem pergunte "mas porque raio é que Portugal tem um símbolo nacional como o Galo de Barcelos?".
Não penso que o Galo seja um símbolo nacional, mas que aparece em tudo o que são prendas de turista isso é verdade. Mas para trazer alguma luz deixo-vos a lenda que encontrei nas páginas da Câmara Municipal de Barcelos (http://www.cm-barcelos.pt/)

".......... Os Habitantes do Burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não ter descoberto o autor. Certo dia, apareceu um Galego que se tornou de imediato suspeito do dito crime, visto que ainda não tinha sido encontrado o criminoso.

As autoridades condais resolveram prênde-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência , ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse para Santiago de Compostela em cumprimento de uma promessa como era tradição na época , e fosse devoto fiel de S. Paulo e da Virgem Santíssima. Por isso foi condenado à forca.

Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o havia condenado a tal destino. A autorização foi-lhe concedida, e levaram-no à presença do dito magistrado, que nesse momento se deleitava e banqueteava com os amigos . O galego reafirmou a sua inocência , e perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que se encontrava no centro de uma grande mesa, exclamando «« É tão certo eu estar inocente , como certo é esse galo cantar quando me enforcarem »», perante gargalhadas e risos, não se fizeram esperar , mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo.

O que parecia impossível aconteceu. Quando o peregrino estava a ser enforcado , o galo ergueu-se na mesa e cantou ! Após tal acontecimento mais ninguém duvidava da inocência do Peregrino . O Juiz correu à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.

Volvidos alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer um Monumento em Louvor à Virgem e a Santiago....."

Para visitar aconselho os Paços do Conselho, a ponte Medieval, o Templo do Bom Jesus da Cruz e a Igreja Matriz.

26a Viagem - Minho 10_2008 - Porto

Já que não ficava muito longe e o caminho é bom, decido ainda ir até ao Porto. A cidade é grande e com muitos pontos de interesse. Eu tinha apenas um dia e revelou-se insuficiente.

26a Viagem - Minho 10_2008 - Braga

Mais um dia de passeio e desta feita, até Braga. Quem visita o site da cidade pode ler " Braga é uma cidade jovem e tradicional, repleta de tradições e locais para visitar." Uma coisa vos posso dizer, é jovem apenas pela quantidade de jovens que a Universidade veio trazer! Porque a olhar pela quantidade de Igrejas e monumentos religiosos...

Basta entrar na Sé de Braga para se ver a quantidade de riqueza que lá há dentro para pensarmos que estamos num dos principados do Médio Oriente. Afinal a ideia que fica é que a religião é um negócio muito mais rentável que o "Ouro Negro", ou os diamantes ou qualquer outra coisa que nos venha à cabeça.

Das muitas voltas que já dei, se alguma dúvida eu tivesse, aqui em Braga esbateu-se. Vemos que as edificações que há mais tempos o povo mantém são os locais de culto.
A existência de um ser superior é sempre a justificação mais fácil para o que não conseguimos explicar. Os azares do dia-a-dia, as catástrofes, etc.

As pessoas preferem acreditar que existe um ser maior que as ajudará em tempos de crise do que no seu próprio valor.