quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

16a Viagem Óbidos - 27-01-2008

Mais um fim-de-semana solarengo de Janeiro para um passeio por ... Óbidos. Sim, de facto, mais uma vez pela região Oeste de Portugal.

A zona é muito bonita, e tem verdadeiras pérolas como esta vila, quase por completo dentro das muralhas que serviam de fortificação. Pensa-se que a fortificação seja de origem romana.

Antes de entrar na Vila não se pode deixar de reparar na edificação a cerca de 1500m das muralhas. É o Santuário do Senhor Jesus da Pedra. O facto de ter as janelas invertidas confere-lhe alguma graça, assim como a sua forma hexagonal. No entanto parecia mais interessante ao longe do que aquilo que se revelou mais de perto.

Segundo dizia a tabuleta, este Santuário for erigido por ordem de D. Tomás de Almeida, a mando do Cardeal patriarca de Lisboa e do rei D. João V tendo sido sagrado em 1747.


Finda esta pquena paragem de curiosidade, voltei então a Óbidos.


O Aqueduto, mandado construir pela Rainha D. Catarina de Áustria, mulher de D. João III, tem 3 km de comprimento.


O belo do Coche. Sempre na moda para um passeio romantico! Talvez, mas vai ter que ficar para a próxima...

A Porta da Vila, datada de 1380 tem como elementos distintivos os Azulejos.

Pensa-se que o Castelo de Óbidos é de origem romana mas foi depois uma fortificação sob o domínio árabe. Classificado como Monumento Nacional o castelo apresenta um estilo arquitectónico militar. Foi convertido numa Pousada.


Igreja de São Tiago, mandada construir por D. Sancho I, em 1186, possuía originalmente três naves com a entrada principal virada a poente, comunicando assim directamente com o interior do castelo.
Mais algumas curiosidades,





Igreja de São Pedro, de fundação Medieval, da sua construção inicial no século XIII, conserva apenas os vestígios do antigo portal gótico na fachada muito em parte devido ao terramoto de 1755.

A Capela de São Martinho, capela funerária familiar, situa-se defronte da Igreja de São Pedro. Foi construída em 1331. Na verdade é um dos mais significativos exemplos da arquitectura gótica primitiva.




Pelourinho, coluna de pedra, símbolo do poder Municipal, apresenta as armas reais e o camaroeiro símbolo da Rainha D. Leonor.